Pela manhã, Verônica e Roberval já haviam chegado do hospital e
tomavam café, Vera desceu abatida para preparar a bandeja e levá-la ao quarto.
-
Bom dia. Cumprimentou os dois.
-
O que houve com você minha irmã, aposto que chorou a noite inteira! Vocês duas
brigaram?
Vera sentou-se a mesa desanimada.
- Não! É que eu ainda não me
acostumei com a idéia de me separar da Vana.
- É por pouco tempo, respondeu
Roberval tentando consolar. Você vai ver, quando menos esperar, já estaremos de
volta.
- Para você é fácil dizer isso! Nós
construímos uma história juntas, não vai ser fácil, eu sei que ela também está
sofrendo, só que não demonstra para que eu não desabe de vez! Alguém tem que
ser forte.
- É, comentou o empresário. A
Vanessa tem um temperamento muito forte, mas é muito frágil também, eu é que
terei que agüentá-la chorando as mágoas.
- Não fique assim minha irmã, ainda
da tempo para mudar de idéia.
- Eu quero ficar junto da Vanessa, ao
mesmo tempo em que quero ficar ao lado da mamãe. Vocês entendem?
- Eu sei o que é isso!
Logo em seguida Rafaela
desce ainda sonolenta, e senta-se no colo de Verônica.
Vera pede para que preparem o café
na bandeja, depois sobe para levar ao quarto.
Continua...
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