domingo, 10 de setembro de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

Pela manhã, Verônica e Roberval já haviam chegado do hospital e tomavam café, Vera desceu abatida para preparar a bandeja e levá-la ao quarto.
            - Bom dia. Cumprimentou os dois.
            - O que houve com você minha irmã, aposto que chorou a noite inteira! Vocês duas brigaram?
            Vera sentou-se a mesa desanimada.
            - Não! É que eu ainda não me acostumei com a idéia de me separar da Vana.
            - É por pouco tempo, respondeu Roberval tentando consolar. Você vai ver, quando menos esperar, já estaremos de volta.     
            - Para você é fácil dizer isso! Nós construímos uma história juntas, não vai ser fácil, eu sei que ela também está sofrendo, só que não demonstra para que eu não desabe de vez! Alguém tem que ser forte.
            - É, comentou o empresário. A Vanessa tem um temperamento muito forte, mas é muito frágil também, eu é que terei que agüentá-la chorando as mágoas.
            - Não fique assim minha irmã, ainda da tempo para mudar de idéia.
            - Eu quero ficar junto da Vanessa, ao mesmo tempo em que quero ficar ao lado da mamãe. Vocês entendem?
            - Eu sei o que é isso!
            Logo em seguida Rafaela desce ainda sonolenta, e senta-se no colo de Verônica.
            Vera pede para que preparem o café na bandeja, depois sobe para levar ao quarto.

 Continua...        
Todos os direitos reservados à Loba Solitária.
Fundação BIBLIOTECA NACIONAL
MINISTÉRIO DA CULTURA
Rua da Imprensa, nº 16/Sala 1205 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Escritório de direitos Autorais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário