- Você não
vai me perder, tem que confiar em
mim. Eu prometi a você que nunca irei deixá-la, estarei
sempre ao seu lado e vou protegê-la com a minha própria vida. Tente entender!
Vera sentiu-se aliviada com aquela
declaração, beijando-a logo em seguida, depois a arrasta para debaixo do
chuveiro sem lhe dar tempo para tirar a roupa.
Após o banho, Vanessa consegue
afastar todo o medo que afligia Vera naquela noite. Deitou-a com cuidado sobre
a cama e enxugou o seu corpo com carinho, encostou levemente seus lábios em sua
pele cobrindo-a de beijos.
Tiveram os mesmos desejos, não -
outro prazer, se entregaram aquele amor louco que ia tirando o fôlego num beijo
sufocante e ardente. Vera queria amá-la e ser amada como se aquela noite fosse
o último de suas vidas, mas não queria morrer depois daquele momento, muito
menos perdê-la para o destino que já estava separando-as uma da outra,
colocando entre elas apenas uma distancia quilométrica, porquanto para o
coração, isso era apenas um detalhe, particularidade essa que, fazia diferença
na hora de se entregar. Mas, exatamente assim, estariam juntas em pensamentos,
porém, tão longe dos olhos, contudo, dentro do coração.
Quando Vanessa adormeceu, Vera se
levantou com cuidado, acendeu a luz do abajur perto da janela, e escreveu uma
carta.
Continua...
Todos os direitos reservados à Loba Solitária.
Fundação BIBLIOTECA NACIONAL
MINISTÉRIO DA CULTURA
Rua da Imprensa, nº 16/Sala 1205 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Escritório de direitos Autorais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário