sábado, 9 de setembro de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

- Você não vai me perder, tem que confiar em mim. Eu prometi a você que nunca irei deixá-la, estarei sempre ao seu lado e vou protegê-la com a minha própria vida. Tente entender!
            Vera sentiu-se aliviada com aquela declaração, beijando-a logo em seguida, depois a arrasta para debaixo do chuveiro sem lhe dar tempo para tirar a roupa.
            Após o banho, Vanessa consegue afastar todo o medo que afligia Vera naquela noite. Deitou-a com cuidado sobre a cama e enxugou o seu corpo com carinho, encostou levemente seus lábios em sua pele cobrindo-a de beijos.
            Tiveram os mesmos desejos, não - outro prazer, se entregaram aquele amor louco que ia tirando o fôlego num beijo sufocante e ardente. Vera queria amá-la e ser amada como se aquela noite fosse o último de suas vidas, mas não queria morrer depois daquele momento, muito menos perdê-la para o destino que já estava separando-as uma da outra, colocando entre elas apenas uma distancia quilométrica, porquanto para o coração, isso era apenas um detalhe, particularidade essa que, fazia diferença na hora de se entregar. Mas, exatamente assim, estariam juntas em pensamentos, porém, tão longe dos olhos, contudo, dentro do coração.

            Quando Vanessa adormeceu, Vera se levantou com cuidado, acendeu a luz do abajur perto da janela, e escreveu uma carta.
Continua...       
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