quarta-feira, 19 de julho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

NA HORA DO AMOR.


            Quando chegaram a casa, Vera convidou-a para tomarem banho juntas no banheiro apesar de espaçoso, elas preferiram ficar bem próximas para dividirem o mesmo chuveiro. Muito tempo depois, saíram enroladas a uma toalha, Vera ascendeu uma lamparina e colocou-a um pouco distante, depois apagou as luzes e disse:
            - Faz de conta que aqui não tem energia elétrica.
            Riram juntas, Vanessa aproxima-se e lhe faz um carinho beijando-a no rosto, pega suas mãos, beija-a também a puxando em direção da cama, deita-a com cuidado para não quebrar o encanto daquele momento em que estava surgindo um clima todo especial.
            - Diga-me, perguntou em seu ouvido enquanto retirava a toalha de sua companheira, você tem alguma fantasia sexual?
            - Tenho! Balbuciou Vera envergonhada.
            - Então diga para mim qual é, sussurrou.... Que eu realizarei!
            - Sempre sonhei estar amarrada a uma cama enquanto estivesse sendo amada, só que nunca eu tive coragem de dizer isso a alguém.
            Vanessa procura alguma coisa para amarrá-la, encontrando somente algumas toalhas e camisas. Pegou-as e amarrou-a com cuidado para não a machucar, deixando-a totalmente despida.
- Espero que essas algemas suportem! Se quiser gritar, pode gritar que eu deixo!
            Fez uma massagem carinhosamente para relaxá-la por completo, depois tocou o queixo de leve sobre sua pele, deslizando-o por todo o corpo com movimentos precisos, deixando os cabelos e os bicos dos seios encostarem e riscarem a carne sem que ela sentisse dor alguma, ao contrário, que, já estava entrando em êxtase, e pedia para que a moça lhe abraçasse, tomá-la em seus braços para poder senti-la por inteiro.
            Estava molhada de tanto desejo, ardendo em excitação, queria gritar, mas sentia-se envergonhada por ser a primeira vez.

            - Eu sei que está com vontade de gritar, murmurou parecendo adivinhar seus pensamentos, enquanto passava a língua quente em seu ouvido, mordendo-o com lentidão. Pode gritar, solte esse bicho que está dentro de você, relaxe e goze.
Continua...
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