terça-feira, 4 de julho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

Quando Vanessa se prepara para ir embora, Roberval Junqueira a cerca para conversar.
            - Desculpe-me, será que eu poderia conversar com você?
            - Pode falar.
            - Sinto muito, mas aqui não é o lugar apropriado.
- O senhor me desculpe, mas eu não o conheço, por essa razão, se quiser conversar comigo terá que ser aqui, e agora, eu não irei para outro lugar.
            - Calma! Não é o que está parecendo. Tudo bem, podemos nos sentar ao menos?
            Desconfiada ela o acompanha até uma mesa, ele chama o garçom e pede outra bebida, oferecendo-a alguma coisa para que ela o acompanhe.
            - Eu não bebo, obrigada.
            - Já vi que você é uma moça muito séria.
            - Por favor, vá logo ao assunto.
            - Está bem! Desde aquele dia em que eu estive aqui, eu não consigo mais freqüentar outro lugar.
            - E daí?
            - Daí que eu venho estudando a seu desempenho, você canta e dança muito bem. Após uma pequena pausa. Gostaria de gravar um “CD”?
            - Mas é claro, esse é o nosso sonho.
            Roberval bebe seu uísque, depois dá sinal para o garçom lhe trazer outro, acende um cigarro sem se esquecer de oferecer à sua acompanhante.
            - Também não fumo.
            - Você se importa se eu fumar?
            - Fique à vontade.
            - Acho que você não me entendeu direito. Diz após um longo trago.

            - Como eu não entendi direito, o senhor me perguntou se eu gostaria de gravar um “CD”, não foi isso?
Continua...
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