Quando
Vanessa se prepara para ir embora, Roberval Junqueira a cerca para conversar.
- Desculpe-me, será que eu poderia
conversar com você?
- Pode falar.
- Sinto muito, mas aqui não é o
lugar apropriado.
- O senhor
me desculpe, mas eu não o conheço, por essa razão, se quiser conversar comigo
terá que ser aqui, e agora, eu não irei para outro lugar.
- Calma! Não é o que está parecendo.
Tudo bem, podemos nos sentar ao menos?
Desconfiada ela o acompanha até uma
mesa, ele chama o garçom e pede outra bebida, oferecendo-a alguma coisa para
que ela o acompanhe.
- Eu não bebo, obrigada.
- Já vi que você é uma moça muito
séria.
- Por favor, vá logo ao assunto.
- Está bem! Desde aquele dia em que
eu estive aqui, eu não consigo mais freqüentar outro lugar.
- E daí?
- Daí que eu venho estudando a seu
desempenho, você canta e dança muito bem. Após uma pequena pausa. Gostaria de
gravar um “CD”?
- Mas é claro, esse é o nosso sonho.
Roberval bebe seu uísque, depois dá
sinal para o garçom lhe trazer outro, acende um cigarro sem se esquecer de
oferecer à sua acompanhante.
- Também não fumo.
- Você se importa se eu fumar?
- Fique à vontade.
- Acho que você não me entendeu
direito. Diz após um longo trago.
- Como eu não entendi direito, o
senhor me perguntou se eu gostaria de gravar um “CD”, não foi isso?
Continua...
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