QUANDO A
SORTE BATE À PORTA.
A semana começou leve, Vera chegou à
empresa bem cedo, assim que Sueli chegou, chamou-a em sua sala para conversar,
pois ela era sua amiga e confidente.
- Acho que estou apaixonada.
Falou com os olhos resplandecendo de
felicidade.
- Eu não acredito Vera.
- Sabe, eu precisava estar sozinha
com ela ao menos uma vez, queria ter certeza de que o que eu estou sentindo
aqui dentro do peito é amor.
- Amor, Vera? E a Luciene, já
esqueceu?
- Nem me fale dessa mulher. Nosso
relacionamento já estava abalado há muito tempo, e você sabe muito bem disso.
- Por favor,
minha amiga, cuidado para não se machucar novamente. Você nem sabe qual é a
dessa garota, primeiro procura saber em que time ela joga, para depois atacar.
- Eu só disse que estou apaixonada,
não falei que já vou chegar nela e dizer: “Olha, eu estou apaixonada por você,
quer ficar comigo? ”.
- Eu sei que você não é louca o
suficiente para fazer essa besteira!
- Eu estava pensando quando estava
vindo para cá, acho que vou viajar, vou para a casa da minha mãe, vou passar
uns dias lá com ela, desde que o meu pai faleceu eu não apareço lá para
visitá-la.
- Vai chorar as mágoas com a mamãe?
- Eu gostaria que ela viesse morar
comigo, vive tão sozinha coitada, e os meus irmãos não vão vê-la, o casamento
da minha irmã está em
crise. Talvez ficando uns dias longe de tudo aqui, eu consiga
colocar a minha cabeça no lugar, e quem sabe eu vejo que isso tudo não passa de
uma ilusão.
- Você tem mais é que ir mesmo,
senão vai acabar fazendo uma besteira, ainda mais agora que está carente.
- Bom, então vamos trabalhar agora,
chega de lamúrias.
Assim, elas voltam ao trabalho.
Continua...
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