sexta-feira, 28 de julho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

À noite, Vera passa na casa de Vanessa para pegá-la, desta vez foi sozinha, dispensou o motorista e o segurança, mesmo porque, o seu carro importado era blindado, estavam seguras dentro dele até que se prove ao contrário. Foram a um restaurante, jantaram, conversaram um pouco, depois saíram rumo à um motel.
            Escolheram o melhor quarto para pernoitar, tomaram um banho depois se deitaram na cama sob a tênue luz avermelhada e colocaram uma música suave.  
            Vera já sentia mais à vontade, fazia carinhos ousados em sua amada sem nada dizer, apenas sentia-se, se tocavam depois Vanessa à fez relaxar e suspirar profundo. Então, percorreu suas costas roçando seu queixo e beijando ao mesmo tempo. Chegando à altura dos ombros, lambendo-os com sua língua quente, deitando levemente sobre ela para não a sufocar.
            Logo, pediu que virasse de barriga para cima, e iniciou em seus lábios os beijos ardentes, numa loucura insaciável, onde suas línguas se uniram dentro de uma só boca. Foi descendo até o pescoço procurando encontrar seu ponto fraco, deixando-a arrepiada, onde até as pontas dos seios se eriçaram de tanto tesão, enquanto Vera correspondia acariciando-a com as mãos que já estavam transbordando de prazer.
            - Está relaxada agora?       
            Quis saber para poder completar aquele amor sedento e incansável.
            Estavam muito próximas a atingirem o êxtase total, mas Vanessa queria ir muito mais além, pretendia fazê-la enlouquecer primeiro, desesperando-a numa busca indomável, com gemidos espremidos, prontos para serem liberados no momento certo. Vera apertava sua amada com as mãos, deslizou as pontas dos dedos sobre suas costas como se fosse um gato que estava para cair do alto de uma árvore, arranhando levemente sua pele.
            Sentia aproximar o momento em que iria atingir a satisfação total, era o seu momento de prazer e amor, instantes e gestos, que na hora do sexo, ela gozou.

            Deixou então soltar de dentro de si, o grito para que os Deuses ouvissem que estava feliz, uma felicidade que experimentara pela segunda vez em sua vida desde o momento em que conheceu aquela criatura tão carinhosa e amável.
Continua...
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