sexta-feira, 7 de julho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

- Nada. Responde Vanessa. A Luciene já estava de saída.
            A moça sai desapontada, e com os olhos cheios de antipatia.
            - O que ela queria?
            - Deixa para lá, essa moça deve ter problemas existenciais.
            Sueli estava quase certa de que Luciene havia procurado Vanessa para falar sobre Vera, mas não insistiu em saber, e logo mudou de assunto.
            - Vanessa, falou com receio. Será que você poderia passar lá em casa para dar uma olhada no meu computador, ele travou, desapareceu algumas pastas e eu estou com o serviço atrasado.
            - Mas é claro, será um prazer.
            - Mas, se não der tudo bem, eu chamo outra pessoa.
            - Se você fizer isso, eu ficarei chateada.
            Todos da empresa sabiam que Vanessa dominava muito bem um computador, por essa razão, os funcionários sempre que os computadores da fábrica davam algum problema, eles pediam socorro a ela, que desmontava e já montava uma máquina brincando.
            Quase no final da tarde, sua chefe, vendo-a pensativa e distante, não resistiu e perguntou o que estava acontecendo, se havia ficado assim por causa do desentendimento que tivera com Luciene. Ela então contou sobre a proposta que recebera, e as condições que o empresário impôs, dizendo não querer trair seus amigos.
            - Sabe o que eu acho? Opinou. Você tem mais é que aceitar esse convite, esse tal Roberval está certo quando disse que se fosse alguns dos integrantes da banda, também não pensariam em você.
            - É. eu preciso pensar.

            - Então ta, à noite a gente se fala melhor, agora eu vou embora. Tchau, até mais tarde. 
Continua...
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