- Nada. Responde
Vanessa. A Luciene já estava de saída.
A moça sai desapontada, e com os
olhos cheios de antipatia.
- O que ela queria?
- Deixa para lá, essa moça deve ter
problemas existenciais.
Sueli estava quase certa de que
Luciene havia procurado Vanessa para falar sobre Vera, mas não insistiu em
saber, e logo mudou de assunto.
- Vanessa, falou
com receio. Será que você poderia passar lá em casa para dar uma olhada no meu
computador, ele travou, desapareceu algumas pastas e eu estou com o serviço
atrasado.
- Mas é claro, será um prazer.
- Mas, se não der tudo bem, eu chamo
outra pessoa.
- Se você fizer isso, eu ficarei
chateada.
Todos da empresa sabiam que Vanessa
dominava muito bem um computador, por essa razão, os funcionários sempre que os
computadores da fábrica davam algum problema, eles pediam socorro a ela, que
desmontava e já montava uma máquina brincando.
Quase no final da tarde, sua chefe,
vendo-a pensativa e distante, não resistiu e perguntou o que estava
acontecendo, se havia ficado assim por causa do desentendimento que tivera com
Luciene. Ela então contou sobre a proposta que recebera, e as condições que o
empresário impôs, dizendo não querer trair seus amigos.
- Sabe o que eu acho? Opinou. Você
tem mais é que aceitar esse convite, esse tal Roberval está certo quando disse
que se fosse alguns dos integrantes da banda, também não pensariam em você.
- É. eu preciso pensar.
- Então ta, à noite a gente se fala
melhor, agora eu vou embora. Tchau, até mais tarde.
Continua...
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