sábado, 8 de julho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

            À noite, na casa de Sueli, Vanessa recupera todas as pastas perdidas no computador. Enquanto trabalha, as duas conversam, mas, de repente a companhia toca e a dona da casa vai atender a porta.
            Sem que as duas esperassem, Vera aparece para visitar a amiga, que não sabia que Vanessa estava lá. Sueli à chama em um canto e avisa que a moça estava em seu quarto olhando o computador, e aproveita para falar que Luciene procurou-a para tirar satisfação.
            - Você tem certeza, Sueli?
            - Só pode ser amiga, ela ouviu nós conversando a respeito do final de semana que vocês passaram juntas.
            - Preciso dar um jeito naquela mulher.
- Você deveria tê-la mandado embora.
            Vanessa vem até a sala chamar Sueli e surpreende-se ao ver Vera sentada no sofá conversando. Os seus olhos se cruzam numa volúpia tão grande, tentam disfarçar, cumprimentam-se de longe ainda meio sem jeito.
            - Sueli, está pronto posso desligá-lo?
            - Pode?
            Vanessa pede licença e volta para o quarto, Sueli resolve fazer um café para elas tomarem quando a moça terminar o trabalho.
            Sempre com cuidado para não serem apanhadas conversando, Vera conta à amiga que tinha certeza absoluta de que nunca amou Luciene de verdade, e que ela estaria coberta de razão quando a alertou sobre isso. Porém, amor mesmo, ela tinha por Vanessa, já que era um sentimento apimentado, mas sossegado, sem pressa para atacar, só não havia mudado dentro de si os ciúmes que continuava presente à flor da pele.
            Sentia ciúmes de Vicente, chegou até a pedir para que Sueli o tirasse de perto do seu novo amor.
            - Bobagem sua Vera, se ela quiser ter alguma coisa com ele, não será separando-os no serviço que vamos impedir que isso aconteça. Temos um exemplo bem claro, a própria Luciene. Desculpe-me.
            Minutos depois Vanessa volta e diz estar tudo em ordem e que precisava ir embora.
            - Fique mais um pouco, estou preparando um café bem “fresquinho”.
            - Eu sinto muito Sueli, mas eu preciso ir mesmo, o café fica para um outro dia. Não vá ficar chateada.      

            Então a moça se despede de todos e vai embora para casa descansar.
Continua...
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