segunda-feira, 31 de julho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

Vanessa chegou no horário combinado com Roberval, doutor Romeu já a esperava na anti-sala e foram logo atendidos.
            Após uma longa examinada no contrato, o advogado explicou a moça os seus direito e deveres, e deu carta branca para que ela o assinasse despreocupada.
            Quando voltava para a empresa, Vanessa ligou para Vera, mas a secretária não quis passar a ligação, porquanto ela estaria em meio de uma reunião e não queria incomodá-la, pois sempre em que era interrompida, a empresária ficava uma fera, isso, antes de conhecê-la, porém, a subordinada ainda não sabia desse detalhe.
            Quando chegou à companhia, já era quase hora de ir para casa, Vanessa arrumou suas coisas, foi até a sala de Vera e colocou o celular em cima de sua mesa junto com um bilhete e saiu, pois, ela ainda não havia voltado.
            Horas depois, quando se preparava para tomar um banho, o telefone toca.
            - Oi meu amor, porque você não me ligou? Quis saber.
            - Eu liguei, mas a Valquíria me disse que você ainda estava na reunião, eu não quis incomodá-la.
            - Você não me incomoda só me dá prazer. Estou morrendo de saudades. Posso passar aí na sua casa agora para saber como foi a sua conversa com o Roberval?
            - Claro que pode.
            - Então até daqui a pouco. Um beijo.
            - Outro.

            Vanessa desliga o telefone, e vai para o banheiro tomar banho, quando se prepara para entrar embaixo do chuveiro, a companhia toca, ela coloca um hobby e vai atender a porta. Leva um susto ao ver Vera estancada na porta, já que acabaram de se falar ao telefone.
Continua...
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