No restaurante,
Vera e Sueli conversam descontraídas enquanto o almoço não chega a empresária
de vez enquanto relembra de sua namorada, pois sempre iam naquele lugar para
almoçar ou jantar.
- Desculpe-me pela franqueza, mas a
Luciene não merece o seu sofrimento.
- Eu sei disso minha amiga, só que,
o meu coração não sabe!
- Por que você resolveu não os
mandar embora? Não vai me dizer que ainda tem esperança de voltar?
- Claro que não, e mesmo que eu
quisesse, não seria a mesma coisa, perdeu todo aquele encanto que eu sentia por
ela. Estou muito machucada, nunca mais eu vou querer saber de me apaixonar,
chega! Deus me livre, prefiro ficar sozinha.
- Também não é assim, de repente
você poderá encontrar alguém que a ame de verdade, a sua alma gêmea, não
podemos prever o nosso destino.
- Acho que eu não vou conseguir amar
mais ninguém.
- Sabe o que eu
acho? Eu acho que você nunca amou Luciene de verdade, o que aconteceu é que
você se encantou com a beleza dela, se apaixonou, mas não chegou a ter amor por
ela. Entende?
- Você é muito engraçada Sueli.
- É verdade, escreve o que eu estou
lhe dizendo, amanhã, quando você conhecer outra pessoa e se apaixonar vai me
dar razão. Disso eu entendo!
- Eu não quero mais ninguém na minha
vida, o meu coração está trancado e aviso, perdi as chaves.
As duas sorriem do gracejo, e logo o
garçom chega para servi-las.
Continua...
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