domingo, 11 de junho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

No restaurante, Vera e Sueli conversam descontraídas enquanto o almoço não chega a empresária de vez enquanto relembra de sua namorada, pois sempre iam naquele lugar para almoçar ou jantar.
            - Desculpe-me pela franqueza, mas a Luciene não merece o seu sofrimento.
            - Eu sei disso minha amiga, só que, o meu coração não sabe!
            - Por que você resolveu não os mandar embora? Não vai me dizer que ainda tem esperança de voltar?
            - Claro que não, e mesmo que eu quisesse, não seria a mesma coisa, perdeu todo aquele encanto que eu sentia por ela. Estou muito machucada, nunca mais eu vou querer saber de me apaixonar, chega! Deus me livre, prefiro ficar sozinha.
            - Também não é assim, de repente você poderá encontrar alguém que a ame de verdade, a sua alma gêmea, não podemos prever o nosso destino.
            - Acho que eu não vou conseguir amar mais ninguém.
            - Sabe o que eu acho? Eu acho que você nunca amou Luciene de verdade, o que aconteceu é que você se encantou com a beleza dela, se apaixonou, mas não chegou a ter amor por ela. Entende?
            - Você é muito engraçada Sueli.
            - É verdade, escreve o que eu estou lhe dizendo, amanhã, quando você conhecer outra pessoa e se apaixonar vai me dar razão. Disso eu entendo!
            - Eu não quero mais ninguém na minha vida, o meu coração está trancado e aviso, perdi as chaves.

            As duas sorriem do gracejo, e logo o garçom chega para servi-las.

Continua...

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