segunda-feira, 12 de junho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

UMA VISITA INESPERADA.



            Enquanto esperava a resposta de emprego do patrão de Rodrigo, Vanessa resolveu fazer outro serviço extra, comprou todos os materiais para fazer estamparia em camisetas, passou em uma loja de tintas, escolheu algumas cores alegres depois voltou para casa.
            Limpou a velha prancheta de desenho e resolveu criar alguma coisa, pensou, fez alguns esboços, mas não gostou de nenhum deles, mesmo assim, pendurou-os na parede talvez fossem úteis mais tarde para algum trabalho. Não estava muito inspirada aquele dia, então desistiu, ligou o computador e conectou-se à internet, adorava ficar teclando no bate papo, mas, nem bem entrou na sala a companhia toca, ela vai atender.
            Ao abri-la, assustou-se com Rodrigo estancado a sua frente em seu horário de trabalho.
            - O que aconteceu, não foi trabalhar hoje?
            - Fui, mas tirei o resto do dia de folga para ficar com você.
            - Que romântico! Entra.
            Ficou muito feliz ao vê-lo, já que estava se sentindo sozinha, os dois foram para o estúdio conversar.
Rodrigo pediu para ser dispensado do serviço, alegando ir ao médico, somente para ficar com Vanessa, e aproveitar para adiantar alguns trabalhos que haviam começado.
            Ele era um rapaz muito bonito, cabelos negros, olhos claros, pele morena, tinha 1,75 de altura, muito delicado e atencioso. Gostava de Vanessa como uma irmã, nunca teve interesse por ela como mulher, eram amigos de verdade.
            Rodrigo era homossexual assumido, tinha uma relação amorosa com um homem casado, porém, nada público, os dois se encontravam na casa dela sempre que se encontrava em situações difíceis.
            - E o seu patrão, conversou com ele?
            - Conversei amiga, mas ele disse que por enquanto, o máximo que pode fazer é lhe dar trabalhos da empresa para que você os faça, eu até trouxe alguns que ele me pediu. Mas prometeu que vai ver se consegue alguma colocação dentro da empresa futuramente.

            - Bom pelo menos já é uma esperança!
Continua...

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