sexta-feira, 23 de junho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

SURGINDO UM NOVO SENTIMENTO.


            A semana seguiu normalmente, Vanessa aprendeu todo o serviço que lhe fora ensinado, Vera estava satisfeita com o seu desempenho.          
            Na sexta-feira, quase no final do expediente, a empresária vai até a sala de Sueli que a convida para sair naquela noite, Vanessa que estava no computador trabalhando, escuta calada a conversa das duas.
            - Acho que não vou sair hoje Sueli, estou muito cansada.
            - Para com isso Vera, você precisa sair um pouco para se distrair, vai ficar mofando dentro de casa?
            - Acho que vou para a fazenda descansar um pouco, respirar um ar puro, cavalgar. Bem que você podia ir comigo Sueli.
            - Sinto decepcioná-la amiga, mas hoje e amanhã eu quero dançar muito, me divertir, arrumar um homem bem gostoso para me fazer feliz. Quero soltar a “franga”!
            - Que bom, espero que você se divirta muito!
            - Eu vou cair na gandaia, depois, quem sabe esticar para um motel. Ai, diz suspirando com malícia. Eu quero que me chamem de lagartixa e me atirem na parede, me coloquem na gaveta e me desarruma toda!

            Sueli gostava de variar os homens que saíam com ela, era do tipo masoquista, adorava ser maltratada antes de fazer amor, sentia o fogo de a paixão arder em sua pele todas as vezes que transava com alguém violento. Às vezes chegava a se ferir para sentir dor enquanto trabalhava, e dizia sempre que a dor enobrecia o espírito e a alma.
Continua...
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