segunda-feira, 19 de junho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

No final de semana, a casa estava lotada, a banda deu um show de beleza e sensualidade, pareciam profissionais em cima do palco, Vanessa cantava e sambava, parecia uma pluma, esbanjando carisma para quem estava assistindo-a, adorava cantar músicas em espanhol.
            Só no final do baile é que foi feito o sorteio do carro, um metalúrgico levou o prêmio, gritou tanto de felicidade, que acabou ficando rouco.
            O pessoal da banda sentou em uma mesa para tomar alguma coisa, pois estavam exaustos, de longe, um homem bem vestido que estava sentado bebendo whisky, só observava.
            Vanessa se levanta e vai ao banheiro, e ao passar perto daquele senhor, ele à chama até sua mesa, um pouco receosa aproxima-se do estranho que à chama pelo nome.
            - O que o senhor deseja? Quis saber desconfiada.
            - Meus parabéns, você canta e dança muito bem.
            - Obrigada, o senhor é muito gentil.
            - O meu nome é Roberval Junqueira, é a primeira vez que venho aqui. E, acho que vou voltar mais vezes só para vê-la cantar.
            - O senhor será sempre bem-vindo. Com licença, eu preciso ir.
            Ele se levanta e estende sua mão para cumprimentá-la, a ação é recíproca, então ela sai.
            - Fique à vontade “estrela”.
            No banheiro, Juliana pergunta quem era o homem com quem estava conversando.
            - Disse se chamar Roberval Junqueira, eu hem, me acontece cada uma que parece duas.
            - Até que ele é charmoso, Vanessa.
            - Gostou dele? Então o leve para você.
            - Nossa que mau humor.

            - Deixa para lá! Eu vou para casa, estou muito cansada, tchau.
Continua...
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