No final de
semana, a casa estava lotada, a banda deu um show de beleza e sensualidade,
pareciam profissionais em cima do palco, Vanessa cantava e sambava, parecia uma
pluma, esbanjando carisma para quem estava assistindo-a, adorava cantar músicas
em espanhol.
Só no final do baile é que foi feito
o sorteio do carro, um metalúrgico levou o prêmio, gritou tanto de felicidade,
que acabou ficando rouco.
O pessoal da banda sentou em uma
mesa para tomar alguma coisa, pois estavam exaustos, de longe, um homem bem
vestido que estava sentado bebendo whisky, só observava.
Vanessa se levanta e vai ao
banheiro, e ao passar perto daquele senhor, ele à chama até sua mesa, um pouco
receosa aproxima-se do estranho que à chama pelo nome.
- O que o senhor deseja? Quis saber
desconfiada.
- Meus parabéns, você canta e dança
muito bem.
- Obrigada, o senhor é muito gentil.
- O meu nome é Roberval Junqueira, é
a primeira vez que venho aqui. E, acho que vou voltar mais vezes só para vê-la
cantar.
- O senhor será sempre bem-vindo.
Com licença, eu preciso ir.
Ele se levanta e estende sua mão
para cumprimentá-la, a ação é recíproca, então ela sai.
- Fique à vontade “estrela”.
No banheiro, Juliana pergunta quem
era o homem com quem estava conversando.
- Disse se chamar
Roberval Junqueira, eu hem, me acontece cada uma que parece duas.
- Até que ele é charmoso, Vanessa.
- Gostou dele? Então o leve para
você.
- Nossa que mau humor.
- Deixa para lá!
Eu vou para casa, estou muito cansada, tchau.
Continua...
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