quinta-feira, 22 de junho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

Quase no final do expediente, Vera vai até a sala de Sueli conversar com Vanessa.
            - Com licença. Pede a empresária antes de entrar. Porque você não quis cantar?
            - Porque a música para mim é como a poesia, você precisa senti-la envolvendo o seu corpo e roubando a sua alma. É como fazer amor, você tem que relaxar para gozar! Entende?
            - Acho que entendo. Eu soube que você tem uma banda, é verdade?
            - É verdade! Mas nós só cantamos na noite.
            - Pelo o que eu vejo você tem muitas outras qualidades.
            - Não é bem assim. Respondeu envergonhada.
            - Qualquer dia eu gostaria de vê-la cantar.
            - Pode deixar, não faltará oportunidade.
            - Então ta, a gente conversa outra hora, agora eu preciso ir embora.

            Vera volta para sua sala, arruma suas coisas para ir embora, enquanto se prepara, não consegue parar de pensar naquela garota que a estava envolvendo a cada minuto em que estava ao seu lado, e mesmo sendo seu primeiro dia ela tinha a sensação de que já a conhecia por muitos anos.
Continua...
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