terça-feira, 27 de junho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

Os dias foram passando, e Vera sempre arrumava um pretexto para ir até a sala de Sueli, pois estava completamente apaixonada por Vanessa, porém, não sabia ainda desse sentimento que crescia a cada minuto que estava ao seu lado se transformando em amor.
            Vanessa era dócil, atenciosa com todos e passava todas as tardes prestando contas a ela que fazia questão desse relatório somente para tê-la ao seu lado e que também estava sentindo atração por Vera, mas, conseguiu esconder esse sentimento, mantendo-se firme. Às vezes achava que a empresária a olhava com desejo, mas imaginava que era coisa da sua cabeça, Vera também tinha a mesma sensação, mas, fugia sempre em que percebia que ia fracassar e cometer outra loucura.
            Quando chegou o final de semana, antes de ir embora, Vera chegou a Vanessa para saber se ela iria passar o final de semana em sua fazenda, e quão foi a sua surpresa, a moça aceitou o convite.
            Combinaram então de ir naquela noite, quando passaria em sua casa para apanhá-la, e assim, foi embora radiante, transbordando-se de felicidade.
Vanessa chegou em casa e arrumou suas coisas em uma mochila, preparou a janta, depois foi tomar banho, e logo mais Vera chega para apanhá-la, mas é surpreendida com o convite para jantar.
            - Eu ia levá-la a um restaurante! Falou a empresária.
            - A minha comida é melhor do que à de um restaurante. Afirmou segura de seus dotes culinários.
            O jantar era simples, mas muito gostoso, tinha feijão, arroz, batatas fritas, bife e salada.
            - Hum, delicioso! Além de artista você cozinha muito bem.
            - Obrigada! É apenas uma comida normal.
            Após o jantar, Vanessa vai lavar as louças, Vera se oferece para ajudá-la. Fica um pouco atrapalhada na cozinha, mas consegue dar conta do recado. Depois, elas seguem viajem rumo à fazenda, aonde chegam de madrugada.

 Continua...
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