Os dias
foram passando, e Vera sempre arrumava um pretexto para ir até a sala de Sueli,
pois estava completamente apaixonada por Vanessa, porém, não sabia ainda desse
sentimento que crescia a cada minuto que estava ao seu lado se transformando em
amor.
Vanessa era dócil, atenciosa com
todos e passava todas as tardes prestando contas a ela que fazia questão desse
relatório somente para tê-la ao seu lado e que também estava sentindo atração
por Vera, mas, conseguiu esconder esse sentimento, mantendo-se firme. Às vezes
achava que a empresária a olhava com desejo, mas imaginava que era coisa da sua
cabeça, Vera também tinha a mesma sensação, mas, fugia sempre em que percebia
que ia fracassar e cometer outra loucura.
Quando chegou o final de semana,
antes de ir embora, Vera chegou a Vanessa para saber se ela iria passar o final
de semana em sua fazenda, e quão foi a sua surpresa, a moça aceitou o convite.
Combinaram então de ir naquela
noite, quando passaria em sua casa para apanhá-la, e assim, foi embora
radiante, transbordando-se de felicidade.
Vanessa
chegou em casa e arrumou suas coisas em uma mochila, preparou a janta, depois
foi tomar banho, e logo mais Vera chega para apanhá-la, mas é surpreendida com
o convite para jantar.
- Eu ia levá-la a um restaurante!
Falou a empresária.
- A minha comida é melhor do que à
de um restaurante. Afirmou segura de seus dotes culinários.
O jantar era simples, mas muito
gostoso, tinha feijão, arroz, batatas fritas, bife e salada.
- Hum, delicioso! Além de artista
você cozinha muito bem.
- Obrigada! É apenas uma comida
normal.
Após o jantar, Vanessa vai lavar as
louças, Vera se oferece para ajudá-la. Fica um pouco atrapalhada na cozinha,
mas consegue dar conta do recado. Depois, elas seguem viajem rumo à fazenda,
aonde chegam de madrugada.
Continua...
Todos os direitos reservados à Loba Solitária.
Fundação BIBLIOTECA NACIONAL
MINISTÉRIO DA CULTURA
Rua da Imprensa, nº 16/Sala 1205 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Escritório de direitos Autorais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário