sexta-feira, 9 de junho de 2017

Felicidade tem prazo de validade.

QUANDO NEM TUDO ESTÁ PERDIDO.



            Vanessa acordou cedo, mesmo sabendo que não ia trabalhar, precisava terminar alguns trabalhos, já que estava desempregada, tinha que correr atrás de clientes para se sustentar.
            Estava um pouco triste, mas conformada, pois, sabia que cedo ou mais tarde teria que deixar a empresa em razão da perseguição de Roberto. Teve saudades das suas amigas, e voltou o pensamento na empresa em que fora demitida.
            Era quase dez horas da manhã, quando sentiu falta do cafezinho de dona Clotílde, pois, todo o dia naquela mesma hora sempre dava um jeito de subir até o escritório escondida para tomar um cafezinho, a copeira era como se fosse sua mãe, gostava dela como uma filha, e por várias vezes escondeu-a dentro do banheiro para que não fosse apanhada por Vera e Luciene que as vezes iam até a cozinha comer ou beber alguma coisa para fugirem da rotina.
            Ela sorri das coisas que aprontava, das brincadeiras que fazia com as amigas mais próximas, dos momentos em que se reunia com Dado e Juliana no estacionamento da fábrica no horário do almoço, ligava o toca fita do carro e ficavam ensaiando alguns passos de dança, chegou até a sentir falta das brigas que tinha com Roberto, apesar dos pesares, até que se divertia com tudo isso.
            Mas, logo voltou a si, e resolveu ligar para seu amigo Rodrigo e lhe contar que estava desempregada.
            - Eu não acredito! Falou assustado. E agora, o que você vai fazer?
            - Por enquanto eu não sei ainda, será que não tem uma vaga aí na empresa onde trabalha?
            - Eu não sei, mas posso conversar com o meu patrão, ele gosta muito dos seus serviços, acho que poderá lhe dar um emprego.
            - Faça isso por mim meu amigo.
- Pode deixar, ele está viajando e só volta amanhã no final da tarde, assim que chegar eu converso com ele.

            - Ok, eu vou aguardar, até mais tarde. Beijos!

Continua...
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