Sueli
apresentou Vanessa ao pessoal do seu departamento, que ficava ao lado de sua
sala, pediu a eles que dessem a ela todo o apoio que precisasse, não foi muito
difícil, já que ela era conhecida ali na empresa, principalmente depois da
briga com Roberto.
Vicente era o programador mais novo
da empresa, tinha dezoito anos de idade, 1,65 m de altura, olhos e cabelos castanhos claros,
ele ficou encarregado de ensinar o serviço a ela, que não teve muita
dificuldade em aprender.
Na hora do almoço, quando já estava
saindo para almoçar no refeitório, o rapaz pediu para acompanhá-la, ela aceitou
numa boa.
No refeitório, Roberto ao vê-la,
assustou-se, mas fingiu não se incomodar com sua presença. Vanessa e Vicente
sentam-se junto com Juliana, Dado e Cláudia.
- Eu soube que
vocês são cantoras, é verdade? Quis saber o rapaz.
- Bem, nós cantamos em uma banda,
não sei se podemos nos considerar cantoras.
- Eu sempre a vi aqui no refeitório,
eu achava que vocês eram orgulhosas, por essa razão, eu nunca me aproximei.
As duas sorriem do rapaz.
Vera e
Sueli entram no refeitório para almoçar também, foram poucas às vezes em que a
empresária entrou naquele local, tanto que, os funcionários fizeram silêncio,
já que estavam surpresos ao vê-las ali.
- Estranho, elas nunca almoçam aqui.
Falou Vicente. Vai chover a semana inteira!
- Atenção pessoal, levantou Dado e
pediu para que todos fizessem silêncio pois queria falar alguma coisa. Hoje é
um dia muito especial, a nossa querida amiga e companheira de trabalho está
novamente entre nós, seja bem-vinda amiga.
Todos batem palmas para Vanessa que
se esconde atrás de Vicente com vergonha. Roberto sai do refeitório indignado,
Vera e Sueli ficam observando de longe a felicidade daquelas pessoas que a
abraçam cumprimentando-a, e percebe o quanto à menina é querida por todos.
- E para comemorar, continuou o
rapaz que segurava um violão nas mãos. Ela vai cantar uma música para nós.
- Para com isso Dado, você me mata
de vergonha.
Diz abaixando a cabeça.
- Canta, canta, canta.... Todos
gritam em coro e batem palmas a ela.
- Com licença, se levanta e sai
deixando-o sem graça.
Vanessa vai sentar-se embaixo de uma
árvore para esperar o sinal tocar e voltar ao trabalho.
Continua...
Todos os direitos reservados à Loba Solitária.
Fundação BIBLIOTECA NACIONAL
MINISTÉRIO DA CULTURA
Rua da Imprensa, nº 16/Sala 1205 – Centro
Rio de Janeiro - RJ
Escritório de direitos Autorais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário